A nadadora Joanna Maranhão, que conquistou índice para o Mundial de
Barcelona nos 400m medley durante o Troféu Maria Lenk nesta quarta-feira, usou
seu perfil no Facebook para desabafar contra a Confederação Brasileira de
Desportos Aquáticos (CBDA). A atleta, de 25 anos, chegou até a falar em
aposentadoria.
"Apesar do momento ser de felicidade e euforia em saber que 10 anos após meu primeiro mundial (2003 em Barcelona), estarei lá novamente entre as melhores do mundo, não posso deixar de dizer que é possível ser atleta de alto rendimento no Brasil sem se vender, se curvar diante de absurdos, pensar somente em si e fazer propaganda enganosa de uma confederação que não ajuda o esporte a crescer como um todo. Quase parei de nadar no ano passado, QUASE. Mais uma vez com apoio dos 'anjos' na terra que tenho ao meu lado, tentei mais uma vez. Não irei me calar, não irei fingir que tendo estrutura ideal, não quero dinheiro só pra mim, quero uma natação mais justa, uma natação que cresce junta, portanto, MUDA CBDA", escreveu a atleta.
Em 2012, depois da Olimpíada de Londres, Joanna Maranhão já havia falando, em entrevista à revista Marie Claire, sobre possíveis injustiças na entidade.
"Tem um monte de gente na natação que compactua com injustiças e, por isso, ganha o apoio da CBDA. Não é o meu caso. Não posso concordar com o presidente de uma Confederação que não tem critério e é capaz de dar R$ 30 mil para um nadador e R$ 2 mil para outro. Sou a única que compra brigas, os outros se calam. Por isso a diferença de incentivos", disse a atleta, que afirma ter gastado R$ 100 mil em treinamentos para disputar os Jogos no Reino Unido.
No Maria Lenk, Joanna Maranhão confirmou o índice para o Mundial com o tempo de 4m43s70 ainda nas eliminatórias. Na final, ele piorou a marca, mas faturou o ouro.
"Apesar do momento ser de felicidade e euforia em saber que 10 anos após meu primeiro mundial (2003 em Barcelona), estarei lá novamente entre as melhores do mundo, não posso deixar de dizer que é possível ser atleta de alto rendimento no Brasil sem se vender, se curvar diante de absurdos, pensar somente em si e fazer propaganda enganosa de uma confederação que não ajuda o esporte a crescer como um todo. Quase parei de nadar no ano passado, QUASE. Mais uma vez com apoio dos 'anjos' na terra que tenho ao meu lado, tentei mais uma vez. Não irei me calar, não irei fingir que tendo estrutura ideal, não quero dinheiro só pra mim, quero uma natação mais justa, uma natação que cresce junta, portanto, MUDA CBDA", escreveu a atleta.
Em 2012, depois da Olimpíada de Londres, Joanna Maranhão já havia falando, em entrevista à revista Marie Claire, sobre possíveis injustiças na entidade.
"Tem um monte de gente na natação que compactua com injustiças e, por isso, ganha o apoio da CBDA. Não é o meu caso. Não posso concordar com o presidente de uma Confederação que não tem critério e é capaz de dar R$ 30 mil para um nadador e R$ 2 mil para outro. Sou a única que compra brigas, os outros se calam. Por isso a diferença de incentivos", disse a atleta, que afirma ter gastado R$ 100 mil em treinamentos para disputar os Jogos no Reino Unido.
No Maria Lenk, Joanna Maranhão confirmou o índice para o Mundial com o tempo de 4m43s70 ainda nas eliminatórias. Na final, ele piorou a marca, mas faturou o ouro.