No dia
20 de novembro comemora-se o Dia Nacional da Consciência Negra, em homenagem à
morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
O quilombo era uma localidade
situada na Serra da Barriga, onde escravos se refugiavam. Com o passar dos
anos, chegou a atingir uma população de vinte mil habitantes, em razão do
aumento das fugas dos escravos.
Muitas pessoas eram contra essa
forma de tratar os negros e várias tentativas aconteceram ao longo da história
para defender seus direitos. Em 1871 a Lei do Ventre Livre libertou os filhos
de escravos que ainda iriam nascer; em 1885 a Lei dos Sexagenários deu
direito à liberdade aos escravos com mais de sessenta anos.
Mas Princesa Isabel foi a
responsável pela libertação dos escravos, quando assinou a Lei Áurea, em 13 de
maio de 1888, dando-os direito de ir embora das fazendas em que trabalhavam ou
de continuar morando com seus patrões, como empregados e não mais como escravos.
O dia da consciência negra é
uma forma de lembrar o sofrimento dos negros ao longo da história, desde a
época da colonização do Brasil, tentando garantir seus direitos sociais.
Hoje temos várias leis que
defendem esses direitos, como a de cotas nas universidades, pois acredita-se
que, em razão dos negros terem sido marginalizados após o período de
escravidão, não conseguiram conquistar os mesmos espaços de trabalho que o
homem branco.
Na época da escravidão os
negros não tinham direito ao estudo ou a aprender outros tipos de trabalho que
não fossem os braçais, ficando presos a esse tipo de tarefa.
Muitos deles, estando libertos,
continuaram na mesma vida por não terem condições de se sustentar.
O dia da consciência negra é marcado pela luta contra o
preconceito racial, contra a inferioridade da classe perante a sociedade. Além
desses assuntos, enfatizam sobre o respeito enquanto pessoas humanas, além de
discutir e trabalhar para conscientizar as pessoas da importância da raça negra
e de sua cultura na formação do povo brasileiro e da cultura do nosso país.