quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Mais um homem morre ao ser atingido por raio em Minas Gerais


    Um homem de 30 anos morreu na tarde desta quinta-feira (20) ao ser atingido por uma raio, em Sarzedo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Essa é a segunda morte só nesta semana. De acordo com a Polícia Militar, a vítima trabalhava em uma obra, localizada na rua Coqueiros, bairro Masteville quando recebeu a descarga atmosférica. 

  Com o impacto, ele foi arremessado e caiu de uma altura de aproximadamente oito metros, morrendo na hora. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a vítima não chegou nem mesmo a ser socorrida. O corpo dp trabalhador foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML). 

  Na quarta-feira (19), o trabalhador rural José de Matos, de 58 anos, morreu depois de ser atingido por um raio durante um temporal, no município de São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas. De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, além do trabalhador que morreu no local, outro foi encaminhado ao hospital da cidade consciente, porém com queimaduras graves. O estado de saúde dele é estável. 

 Se os dois últimos casos forem considerados pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec-MG) como vítimas da chuva, o homem morto nesta quinta-feira passará a ser a 16ª pessoa a perder a vida desde o início do período chuvoso no estado e a 6ª vítima de descarga atmosférica no Estado.

Museu da Cachaça é inaugurado


O Governo de Minas e a Prefeitura de Salinas inauguraram na manhã dessa quinta (20/12), um novo espaço cultural. Trata-se do Museu da Cachaça, cuja implantação irá oferecer à população um equipamento cultural completo. Os ambientes foram criados com base em dois conceitos. O primeiro é o socioeconômico, no qual a cachaça artesanal está retratada em aspectos de produção, circulação e consumo, gerando uma visão antropológica do produto. O segundo é sociocultural, que mostra o significado da bebida como fruto do imaginário coletivo, unindo grupos sociais por meio de seu uso. O museu fica na Avenida Antônio Carlos, nº 1.250 – Salinas / MG.

O Museu da Cachaça, inicialmente, será administrado pela Unimontes, por meio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino Superior do Norte de Minas (Fadenor). Entre suas propostas de atuação estão a difusão do conhecimento sobre a produção da cachaça como bem patrimonial da comunidade local e do Estado, assim como a promoção e a preservação de todo o patrimônio da cadeia produtiva desse artigo genuinamente brasileiro.

Além disso, serão promovidas ações educativas para o público escolar e a comunidade em geral sobre o consumo responsável da bebida, os processos de produção e de circulação. Também o setor turístico será valorizado ao atrair público variado para a cidade: empresarial, pedagógico, cultural, local, regional, nacional e internacional.

Para a secretária de Estado de Cultura, Eliane Parreiras, o potencial de Minas Gerais para produzir cachaça já é fato conhecido no país e no mundo. Historicamente, a cachaça é produto símbolo do Brasil e carrega em si histórias, folclores e cultura.

 “O Norte de Minas é uma das regiões que melhor representa a riqueza e a diversidade cultural do Estado, com a produção de manifestações artístico-culturais únicas, que servem inclusive como referência cultural da região, como o artesanato, a música, as artes visuais e a gastronomia", aponta a secretária.
"Nesse sentido, o Museu da Cachaça terá o importante papel de atuar como polo cultural convergente do Norte do Estado, promovendo ações de preservação, valorização e democratização de acesso ao patrimônio cultural da região e servindo como ponto de encontro e de disseminação da produção cultural local. Ele terá, ainda, o importante papel de referência da rica gastronomia do Norte de Minas, com ênfase na cachaça”, observa Eliane.

Orgulho regional

Tendo como base a concepção moderna dos museus estruturados como veículos de afirmação cultural, o Museu da Cachaça valoriza o símbolo e o orgulho da região. O setor gera cerca de 240 mil empregos no Estado, sendo que a maior parte da produção mineira se concentra nas regiões Norte e nos Vales do Jequitinhonha e do Rio Doce.

Para o prefeito de Salinas, José Antônio Prates, o Museu da Cachaça vem completar um ciclo, talvez o mais lúcido e significativo, de reconhecimento e expressão da identidade local, uma vez que valoriza a alma criativa de Salinas na vasta diversidade dos municípios brasileiros.

Do ponto de vista da nossa economia, o Museu vem completar e compor, de forma singular, um conjunto de equipamentos turísticos, cujo combustível foi e será a engenhosa capacidade do povo de Salinas de criar um produto reconhecido e desejado em todo o Brasil e em diversos países. Além disso, o prédio onde o Museu está instalado é uma obra arquitetônica belíssima, audaciosa, que enobrece o conjunto de nossa cidade, verdadeiro paradigma que nos destaca em um patamar elevado no conceito das cidades brasileiras”, diz o prefeito.
Novidade do Museu da Cachaça

O projeto do Museu da Cachaça traz como novidade a implantação do ‘Núcleo de Imagem Projetada’ (NIP), que pretende ser um local de introdução formativa na tecnologia digital para jovens e adultos.

Segundo o Superintendente de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, Léo Bahia, a produção multimídia gerada em oficinas, que devem problematizar os conceitos em torno da cachaça, deverá ser transformada em conteúdo de exposição de forma que a população tenha o espaço do museu como um ponto de referência para a discussão da vida cotidiana em torno do produto que gera o reconhecimento internacional da cidade.

O museu também poderá ser usado para rodadas de negócios, festivais, exposições e ações formativas com as escolas e com as comunidades.
Os espaços do Museu da Cachaça

Situado no Norte de Minas Gerais, o Museu da Cachaça nasce como o mais importante aparelho cultural da região. Não se trata apenas de um museu, mas de um grande centro cultural e de convivência.

O espaço está instalado em um terreno de 13.120m², sendo 2.200 m² de área construída, 1.250m² de área expositiva, 2.500m² de espaço de convivência e 950m² de espaços administrativos. A proposta museológica está distribuída entre as nove salas – Hall de Entrada, Sala dos Canaviais, Sala das Garrafas, Sala do Engenho, Sala do Moinho, Sala do Aroma, Sala Multiuso, Sala de Terra Batida, Sala de Depoimentos.

A arquiteta Jô Vasconcellos, responsável pelo projeto do Museu da Cachaça, teve ajuda de museógrafos para pensar o espaço, elaborado com base nas características do acervo do museu e da cidade de Salinas.

Pela primeira vez elaborei um projeto que reunisse a arquitetura e a museologia, pois contei com a colaboração de profissionais atuantes na área de museus. Juntos, tomamos o cuidado de projetar a tipologia e tecnologia do Museu da Cachaça levando em consideração as peculiaridades locais, como o clima quente, elaborei também um espaço dedicado à degustação de cachaças. A edificação aliada à museografia contempla em suas salas todo o ciclo histórico, produtivo e distributivo da bebida. Outro objetivo foi o de criar um espaço que fosse um referencial de urbanidade na cidade, com preocupação educativa e social, como por exemplo, a praça aberta utilizada para o ensino de trabalhos manuais a crianças", explica a arquiteta.
A terra da cachaça

O município de Salinas é conhecido como centro na produção da melhor cachaça do mundo. A bebida começou a ser produzida no município com a chegada dos primeiros fazendeiros à região, vindos para exercer a atividade da pecuária.  Elaborada sob alto padrão de qualidade, em pequena escala de produção desde 1946, por Anísio Santiago (1912-2002) a marca Havana consolidou Salinas como a "terra da cachaça".

A cana utilizada para fabricação da Havana é a Java, plantada em pequenos talhões. Alguns deles têm a mesma idade do início da atividade na fazenda onde se produz a Havana, o que significa que há mais de 50 anos eles não sofrem modificação genética. Portanto, o manejo deve ser por metodologia rigorosa no que se refere à qualidade, cumprindo determinações do dono da marca, Anísio Santiago. Em 10 de julho de 2006, a Havana foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial de Salinas, por meio do decreto número 3.728.
Fonte:jornalfr.blogspot.com.br


Eleitor que faltou ao segundo turno das eleições deve justificar ausência até 27 de dezembro


O eleitor que não votou no segundo turno das eleições municipais deste ano, ocorrido no dia 28 de outubro, tem até o próximo dia 27 de dezembro para justificar sua ausência. O eleitor faltoso deve apresentar, até 60 dias após cada turno da votação, a justificativa dirigida ao juiz da zona eleitoral onde é inscrito, pessoalmente, em qualquer cartório eleitoral. O requerimento deve ser encaminhado junto com a documentação que comprove a impossibilidade de comparecimento ao pleito, para exame pelo juiz eleitoral.

No segundo turno das eleições deste ano, 31.725.967 eleitores estavam aptos a votar. Entretanto, pouco mais de seis milhões se abstiveram de exercer o direito ao voto no dia 28 de outubro. No dia da votação, a Justiça Eleitoral recebeu 712.169 justificativas de eleitores faltosos. O restante dos brasileiros que não compareceram às urnas ? cerca de cinco milhões ? devem justificar a ausência até a próxima quinta-feira (27).

A justificativa é válida somente para o turno ao qual o eleitor não compareceu por estar fora de seu domicílio eleitoral. Assim, se o eleitor deixou de votar no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar sua ausência para cada turno, separadamente, obedecendo aos mesmos requisitos e prazos para cada um deles.

O eleitor pode justificar a ausência às eleições tantas vezes quantas forem necessárias, mas deve estar atento a uma eventual realização de recadastramento biométrico no município onde for inscrito, o que poderá levar ao cancelamento de seu título eleitoral. Se o requerimento for entregue com dados incorretos ou que não permitam a identificação do eleitor, não será considerado válido para justificar a ausência às urnas.

CORRIDA DO OURO: Projeto avança no Norte de MG


RIACHO DOS MACHADOS – A implantação da Mineração Riacho dos Machados (MRDM), subsidiária da canadense Carpathian Gold Inc., está avançando no Norte de Minas. A empresa já iniciou as obras civis no empreendimento que receberá aportes de aproximadamente US$ 160 milhões. A exploração de ouro está prevista para começar no segundo semestre de 2013, com capacidade de produzir cerca de 100 mil onças/ano.

 Conforme relatório divulgado pela companhia, a terraplanagem na área que receberá a planta de processamento já foi concluída e as estruturas de aço deverão começar a ser instaladas ainda neste mês de dezembro.

 As reservas da companhia estão em uma área de aproximadamente 600 hectares, em Riacho dos Machados, no Norte de Minas. Já no próximo ano, conforme estimativas da empresa, já deverão ser produzidas 50 mil onças.

Fonte: Rafael Tomaz

Sinal da TV Record Fora do ar em Porteirinha


   Hoje, 20 /12, completam 6 dias que a população de Porteirinha-MG , está sem IMAGEM e sem ÁUDIO do canal aberto da TV Record, deixando os telespectadores impossibilitados de captar o seu sinal.
   E muitos já estão reclamando da situação, e dizem não entender o que está acontecendo.