sábado, 30 de novembro de 2013

Secretaria de Estado de Saúde vai disponibilizar tablets para agentes comunitários de saúde Profissionais devem começar a receber os dispositivos ainda na primeira quinzena de dezembro. Material será entregue aos profissionais até junho de 2014.


A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) por meio do programa Saúde em Casa, entregará tablets para todos os agentes comunitários de saúde a partir do mês de dezembro. O projeto Agente Conectado de Saúde propõe a utilização do dispositivo móvel para alimentação do sistema de informação em tempo real e ações de mobilização social e comunicação em saúde junto à população. Além disso, o projeto é mais uma ferramenta do Programa Mães de Minas para agilizar e qualificar a vigilância da saúde da gestante e do bebê.
A previsão é a de que os agentes comunitários de saúde de Minas Gerais comecem a receber os tablets ainda na primeira quinzena de dezembro. Na primeira etapa de distribuição, oito municípios serão beneficiados e o restante do material será entregue até junho de 2014. A entrega e gerenciamento do material serão conduzidas em parceria com os municípios mineiros. 
Segundo a referência técnica da SES no projeto Agente Conectado, Rodrigo Queiroga, o programa será uma maneira de mobilizar os profissionais que atuam na atenção primária. “Esta é uma forma de engajar os agentes comunitários nas principais causas da saúde, como a luta contra a dengue e a redução da mortalidade infantil. Através dos tablets, o agente terá acesso a um material importante, como vídeos e aulas, que o ajudará a promover a educação social na área da saúde”, afirma. 
A proposta é que os tablets sejam utilizados para o pré-cadastro das gestantes no programa Mães de Minas, realização de cadastros fotográficos, meio de troca de informações e como biblioteca de documentos utilizados no contexto de trabalho do agente. “O projeto é importante por ser uma maneira de valorizar e resgatar, junto aos agentes de saúde, a importância do trabalho deles em prol do bem-estar da população. A tecnologia será um meio colaborador desse trabalho”, comenta Rodrigo Queiroga. 
Por meio do projeto Agente Conectado, será criada uma rede de agentes comunitários, com o intuito de compartilhar informações. Além disso, o lançamento manual dos dados será evitado, melhorando a agilidade e qualidade do lançamento das informações que poderá ser acompanhado em tempo real pelos gestores de saúde. 
O projeto está vinculado ao Programa Estruturador Saúde em Casa, ação estratégica que propõe a ampliação da qualidade dos serviços de atenção primária à saúde, com ênfase em ações de promoção, prevenção e assistência à saúde da família. 


TIM É CONDENADA POR CHAMAR CLIENTE DE 'A MAIS ENJOADA' EM CUPOM FISCAL

Mulher é chamada de 'a mais enjoada que já existiu' em cupom fiscal (Foto: Arquivo pessoal)

Uma cliente da operadora de celular TIM ganhou na Justiça o direito a uma indenização por danos morais no valor de R$ 6.780, após ser identificada em um cupom fiscal como "a cliente mais enjoada que já existiu". A decisão foi do juiz do 10º Juizado Especial Cível de Goiânia, Fernando Mello Xavier. A sentença foi dada no último dia 14. Cabe recurso da decisão.

Por meio de nota, a assessoria da TIM informou que o episódio em questão ocorreu em dezembro de 2010 e, na ocasião, os funcionários foram desligados pela atitude inadequada. A operadora repudiou o "comportamento impróprio" e informou que realiza constantemente treinamento em todas as suas unidades.

A cliente preferiu não se identificar. A filha dela, a advogada Milena Bueno, conta que a mãe esteve em uma loja da operadora na capital por três vezes em uma semana na tentativa de resolver um problema com um chip que tinha queimado.

"De uma hora para outra, o telefone parou de funcionar e a gente procurou uma loja representante da TIM. Eles tentaram habilitar o chip com o número, mas não conseguiram. Saímos da loja com a promessa de que a linha seria restabelecia só que não foi", conta Milena.

Nos dois dias seguintes mãe e filha voltaram à loja e chegaram a ir a uma loja própria da operadora, mas ainda assim não conseguiram habilitar o mesmo número no novo chip.  
"Depois de três dias tentando resolver o problema, voltamos na loja onde compramos o chip e pedi o cupom fiscal. Na hora que peguei o cupom, vi o que estava escrito. Mostrei o papel para a gerente e ela ainda tentou tirar o cupom da minha mão. Tivemos que sair apressadas da loja", relata.

"Em momento algum nos pediram desculpas. Agora, como foi pra Justiça, aguardamos tanto o pedido de desculpas, como a indenização", acrescenta a advogada. Para ela, além do cupom, o transtorno foi o fato de ter ficado com a linha, que é comercial, desabilitada por mais de um mês.

Além disso, Milena Bueno afirma que a situação deixou indignada sua mãe, que já tem idade avançada. "Ela se sentiu humilhada e nem queria entrar com a ação para não se expor mais ainda. Mas, tentando evitar que a operadora faça o mesmo com novas pessoas eu a incentivei a entrar com a ação", afirma.


FONTE: G1