Nova metodologia adotada pelo
Estado para avaliar as condições de vida da população apontou pobreza elevada
em 16,6% dos domicílios de 130 cidades mineiras com menor Índice de
Desenvolvimento Humanos (IDH).O “censo”, realizado no biênio 2011/2012, terá continuidade no
ano que vem, abrangendo outras 70 localidades. Há possibilidade de a pesquisa
ser estendida a todo o Estado, mas a prioridade são as cidades mais carentes.
Histórico
O índice é utilizado desde 2010
pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e, desde o ano
passado, pelo governo de Minas, no projeto Porta a Porta, do programa
Travessia.
O objetivo da mudança de
metodologia é criar políticas públicas com base nas informações do programa
Travessia. “Sentamos com os prefeitos das cidades avaliadas e traçamos os
planos de ações”, explica Pedron.
Retornos
A partir dos levantamentos, o Estado destinou quase R$ 200 milhões para
intervenções que vão de melhorias habitacionais, obras de infraestrutura a programas
de qualificação profissional.
Umas das pessoas beneficiadas
foi a dona de casa Rosalina da Cruz, de 68 anos, moradora de Verdelândia, no
Norte de Minas. Ela fez um curso de fabricação de salgados. “Sempre trabalhei
na roça. Com o que aprendi, ganharei um dinheiro extra”.
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