Até o último dia 15, faltando duas
semanas para encerrar o ano, R$ 5,7 bilhões em recursos reservados para o PAC
(Programa de Aceleração do Crescimento) nem sequer haviam cumprido a primeira
etapa do processo de gasto público, que é o empenho, correspondente a uma
reserva do dinheiro do Orçamento para pagar um determinado contrato.
Significa que os ministérios têm a possibilidade de
gastar esse dinheiro em obras e serviços do PAC, mas até o meio deste mês não
haviam conseguido assinar contratos para concretizar as despesas.
O secretário do PAC, Maurício Muniz disse que
"é uma frustração do planejamento".
Ele explicou, porém, que os últimos dias do ano são
justamente os que mais concentram assinaturas de contratos e os consequentes
empenhos dos recursos.
Os técnicos chamam essa correria de fim de ano de
"dezembrada", e não raro trabalham até meia-noite do dia 31 de
dezembro. Tudo o que é empenhado pode ser gasto nos anos seguintes, como
"restos a pagar".
Fonte:R7
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