O orçamento do Comitê Rio 2016 para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos é
de R$ 7 bilhões. O valor será proveniente de recursos da iniciativa privada, na
forma de patrocínios, venda de ingressos, licenciamento e repasse de verbas do
Comitê Olímpico Internacional (COI).
“Os Jogos Rio 2016 estão proporcionando um investimento enorme de verba
privada na economia brasileira. Estes valores (R$ 7 bilhões) serão investidos
diretamente no Rio de Janeiro e no Brasil e não aconteceriam sem os Jogos. O
Comitê é apenas um canal por onde os investimentos chegam, gerando empregos
diretos e indiretos e contratando produtos e serviços de empresas
nacionais”, explicou Sidney Levy, diretor-geral do Comitê Rio 2016.
O orçamento apresenta a previsão de todas as receitas e despesas do
Comitê Rio 2016. Os cálculos partem do total dos recursos privados estimados no
dossiê de candidatura, elaborado em 2008. Esse valor, de R$ 4,2 bilhões na
época, foi atualizado com base no IPCA, uma variação de 31,89%, e representa
hoje RS$ 5,5 bilhões.
Além disso, foram incluídas despesas que surgiram após a vitória do Rio,
como a entrada de quatro esportes no programa dos Jogos - rugby, golfe,
paracanoagem e paratriatlo - definidos pelo COI e pelo Comitê Paralímpico
Internacional (IPC). A evolução tecnológica, as exigências de novas
legislações, os custos de usufruto e retrofit da Vila Olímpica e o crescimento
médio dos salários no Rio em taxas superiores à inflação também contribuíram
para o total dos R$ 7 bilhões.
Os Jogos Rio 2016 reúnem 65 campeonatos mundiais Olímpicos e
Paralímpicos, com a participação de 16 mil atletas e delegações de 204 países,
4.500 oficiais técnicos, 70 mil voluntários e mais de 25 mil profissionais de
imprensa, cuja logística de acomodação, alimentação e transporte é de responsabilidade
do Comitê Rio 2016.
Na divulgação do orçamento, o Comitê reafirmou o compromisso com o
equilíbrio entre receitas e despesas.
“Os bons resultados alcançados com patrocínios e licenciamento nos
permitem prever uma receita privada capaz de cobrir as despesas apresentadas no
orçamento que divulgamos hoje. Fizemos uma avaliação criteriosa item por item
do orçamento, para conseguir equilibrar as despesas já previstas e atender às
novas necessidades que foram impostas ao projeto. Trabalhamos para não haver
verba pública dentro do Comitê”, afirmou Levy.
O presidente do Comitê, Carlos Arthur Nuzman, ressaltou, por sua vez, a
missão de realizar jogos memoráveis em 2016.
“A nossa obrigação com o Rio de Janeiro, com o Brasil e com a comunidade
esportiva é realizar Jogos memoráveis, pois estamos falando da maior celebração
do esporte mundial. Estamos conduzindo a missão de planejar e organizar os
Jogos com responsabilidade”, concluiu o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos
Arthur Nuzman.
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