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GUILHERME REIS
O
comando da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para a legislatura
2015-2019 começa a tomar forma. Donos das maiores bancadas, PT e PMDB definiram
os nomes que vão indicar para ocupar a presidência da Casa. O PT indicou o
deputado Paulo Guedes, e o PMDB, Adalclever Lopes.
Tradicionalmente, o
partido que elege mais deputados indica o presidente. Como PT e PMDB elegeram
dez deputados cada e são aliados na coligação que elegeu Fernando Pimentel (PT)
governador, as duas siglas chegaram a um acordo para cada partido presidir a Casa
em um biênio. Resta definir agora quem será presidente primeiro: Guedes ou
Lopes.
A definição dos nomes foi acordada nes à noite, com os partidos que fizeram
parte da coligação de Pimentel. De acordo com Guedes, o arranjo será tranquilo.
“Falta definir quem vai ocupar primeiro. Não teremos problemas, até porque
Adalclever e eu somos muito amigos. Temos diálogo”, enfatiza.
A reunião também confirmou o que apontavam as especulações em torno do deputado Durval Ângelo (PT). Ele será líder de governo de Pimentel.
Os petistas correm agora atrás das legendas que fazem parte da base de apoio ao governador Alberto Pinto Coelho (PP), mas apoiam a presidente Dilma Rousseff. O objetivo é garantir a maioria no Legislativo mineiro. As principais siglas cortejadas são PR e PDT. A negociação não preocupa o PT, como explica Paulo Guedes. “Não acredito que vamos ter dificuldades. Estamos conversando e acredito que teremos a maioria na Casa.”
Bloco. Os tucanos se reuniram nesta quarta com seus aliados para formatar um bloco de oposição ao governo Pimentel. Além do PSDB, o arranjo terá integrantes do DEM e PP. O grupo soma 14 parlamentares dos 77 que constituem o Legislativo. O bloco ainda é menor do que a base do próximo governo. Somente a coligação de apoio a Pimentel elegeu 23 deputados. Constituíram a aliança quatro partidos: PT, PMDB, PRB e PROS.
Para dar mais musculatura aos opositores, o PSDB segue negociando com outros partidos. Inicialmente, os tucanos estão dialogando com PTB e PPS. O deputado João Vítor Xavier (PSDB) ressalta que a oposição será firme, mas não “raivosa”. “Vamos continuar conversando com os partidos que são nossos parceiros hoje. A ideia é mantê-los com a gente. Vamos montar um bloco de oposição forte”, prometeu.
A reunião também confirmou o que apontavam as especulações em torno do deputado Durval Ângelo (PT). Ele será líder de governo de Pimentel.
Os petistas correm agora atrás das legendas que fazem parte da base de apoio ao governador Alberto Pinto Coelho (PP), mas apoiam a presidente Dilma Rousseff. O objetivo é garantir a maioria no Legislativo mineiro. As principais siglas cortejadas são PR e PDT. A negociação não preocupa o PT, como explica Paulo Guedes. “Não acredito que vamos ter dificuldades. Estamos conversando e acredito que teremos a maioria na Casa.”
Bloco. Os tucanos se reuniram nesta quarta com seus aliados para formatar um bloco de oposição ao governo Pimentel. Além do PSDB, o arranjo terá integrantes do DEM e PP. O grupo soma 14 parlamentares dos 77 que constituem o Legislativo. O bloco ainda é menor do que a base do próximo governo. Somente a coligação de apoio a Pimentel elegeu 23 deputados. Constituíram a aliança quatro partidos: PT, PMDB, PRB e PROS.
Para dar mais musculatura aos opositores, o PSDB segue negociando com outros partidos. Inicialmente, os tucanos estão dialogando com PTB e PPS. O deputado João Vítor Xavier (PSDB) ressalta que a oposição será firme, mas não “raivosa”. “Vamos continuar conversando com os partidos que são nossos parceiros hoje. A ideia é mantê-los com a gente. Vamos montar um bloco de oposição forte”, prometeu.
Se petista for
primeiro, cresce capital político
Chegar à presidência da Casa no primeiro biênio aumentaria o cacife do deputado Paulo Guedes (PT) para concorrer à Prefeitura de Montes Claros, no Norte de Minas, daqui a dois anos.
Além de ter sido o deputado estadual mais votado neste ano, quando foi escolhido por mais de 160 mil eleitores, Guedes tem a possibilidade de acumular ainda mais capital político.
Chegar à presidência da Casa no primeiro biênio aumentaria o cacife do deputado Paulo Guedes (PT) para concorrer à Prefeitura de Montes Claros, no Norte de Minas, daqui a dois anos.
Além de ter sido o deputado estadual mais votado neste ano, quando foi escolhido por mais de 160 mil eleitores, Guedes tem a possibilidade de acumular ainda mais capital político.
Caso seja escolhido como presidente da Assembleia no ano que vem, o petista ficará em evidência justamente no período das eleições municipais de 2016.
Guedes, que é uma das principais forças políticas de Montes Claros, se candidatou ao Executivo municipal em 2012. Há dois anos, o deputado chegou ao segundo turno do pleito, mas foi derrotado por Ruy Muniz (PRB).
O tempo.com.br
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