Da Redação com Ascom Saúde
Até a madrugada do dia 19 de fevereiro de 2017, quem levanta
cedo vai acordar com o céu escuro e vai ver a noite chegar mais tarde, devido
ao horário de verão. Essa variação, em conjunto com uma hora a menos de sono,
pode acarretar, para algumas pessoas, sintomas como cansaço e estresse.
O horário de verão começou na madrugada de domingo
(16) em dez estados brasileiros e Distrito Federal, com exceção dos das regiões
Norte e Nordeste. Com a mudança, os relógios foram adiantados em uma hora.
A variação da claridade na hora de acordar e de dormir acaba gerando uma
série de mudanças no corpo humano até que ele se adapte. “Quando começa o
horário de verão, dificilmente a pessoa consegue dormir uma hora antes. Por
isso acaba ficando alguns dias com o relógio biológico alterado”, explica a
Dra. Mariana Tavares, médica especialista em endocrinologia e metabologia.
Além disso, a secreção de dois hormônios
importantes sofrem alterações: a melatonina e o cortisol. Em relação ao
primeiro, a endocrinologista explica que as mudanças na produção do hormônio se
dão por conta das noites mais curtas e do despertar quando ainda está escuro.
“A melatonina, que é um hormônio que regula o nosso sono, é inibida com a
claridade e estimulada no escuro. Com o horário de verão, o corpo tende a
produzir menos melatonina. Essa queda faz a pessoa ficar mais cansada,
irritada, mal-humorada e com mais sono”.
Já com o cortisol, hormônio do estresse, a diminuição
do tempo de sono acelera a produção. “A regulação do cortisol tende a ficar
maior quando a gente tem privação de sono. Então isso também faz o indivíduo
ficar um pouco mais cansado, irritado e reter liquido”, explica a médica.
Essas alterações geralmente ficam mais
perceptíveis durante os primeiros dias da mudança. O corpo leva, em média, de
uma semana a dez dias para se adaptar ao novo horário.
Como diminuir os sintomas decorrentes do horário
de verão:
• Dormir alguns minutos mais cedo todos os dias da
primeira semana pós-mudança de horário;
• Tentar dormir no mesmo horário; • Dormir em um ambiente escuro e silencioso;
• Evitar o uso de televisão e celular ao deitar;
• Evitar o consumo de cafeína antes de dormir;
• Evitar exercícios cerca de 3h antes de dormir;
• Não ingerir alimentos pesados antes de deitar;
É importante lembrar que essas atitudes podem ajudar a reduzir os sintomas, mas não evitam que eles aconteçam. O essencial é esperar o tempo de adaptação do corpo.
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