quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Copa 2014 – Fifa garante ingressos mais baratos a brasileiros; veja preços e detalhes

  
  Confirmadas nesta quinta-feira as seis sedes – Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza e Brasília – para a Copa das Confederações 2013, a Fifa também deu detalhes, prazos e preços em relação à venda de ingressos do torneio. A entidade acolheu reivindicações do governo federal, como garantir acesso aos brasileiros e às classes mais carentes, além do desconto de 50% para estudantes e idosos. Também há preços específicos para pessoas com necessidades especiais. A pré-venda das entradas será feita entre 21 e 30 de novembro, com restrições, e irá se estender de forma ampla nos dois meses seguintes.

  Ao todo, são quatro categorias de ingressos em cada um dos seis estádios, por ordem de preço e conforto. A categoria quatro é restrita a brasileiros e três tipos de torcedores terão prioridade para as compras: estudantes, idosos e membros do bolsa família. É possível comprar ingressos por partida ou ainda o pacote completo de cada sede. Os preços são divididos em quatro escalas de partidas e entre as quatro categorias dos estádios.

 Veja os preços previstos: 

Abertura:
Categoria 1: R$ 266
Categoria 2: R$ 190
Categoria 3: R$ 152
Categoria 4: R$ 76

Fase de grupos e disputa de terceiro lugar

Categoria 1: R$ 228
Categoria 2: R$ 143
Categoria 3: R$ 114
Categoria 4: R$ 57

Semifinais

Categoria 1: R$ 226
Categoria 2: R$ 190
Categoria 3: R$ 152
Categoria 4: R$ 76

Final

Categoria 1: R$ 418
Categoria 2: R$ 266
Categoria 3: R$ 190
Categoria 4: R$ 95

MG – Pobreza elevada em 16,6% dos lares de Minas Gerais



  Nova metodologia adotada pelo Estado para avaliar as condições de vida da população apontou pobreza elevada em 16,6% dos domicílios de 130 cidades mineiras com menor Índice de Desenvolvimento Humanos (IDH).O “censo”, realizado no biênio 2011/2012, terá continuidade no ano que vem, abrangendo outras 70 localidades. Há possibilidade de a pesquisa ser estendida a todo o Estado, mas a prioridade são as cidades mais carentes.

  O Índice de Pobreza Multidimensional (IPM), metodologia criada por pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, é pioneiro na Brasil. Além da renda, são observados fatores como saúde, educação e nível de vida – subdivididas em nutrição, mortalidade infantil, escolaridade, assistência escolar, combustível para cozinhar, saneamento, água potável, eletricidade, moradia e bens duráveis.

Histórico

  O índice é utilizado desde 2010 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e, desde o ano passado, pelo governo de Minas, no projeto Porta a Porta, do programa Travessia.

 Nos municípios mapeados, 263 mil domicílios foram visitados. Em mais de 43,6 mil havia a chamada pobreza multidimensional.  “Além de quantificar a população pobre, vemos a intensidade de pobreza. Em alguns casos, uma pessoa tem renda, mas está privada de saneamento básico”, explica o assessor-chefe de Articulação, Parceria e Participação Social do governo de Minas, Ronaldo Pedron.

 O objetivo da mudança de metodologia é criar políticas públicas com base nas informações do programa Travessia. “Sentamos com os prefeitos das cidades avaliadas e traçamos os planos de ações”, explica Pedron.

Retornos


 A partir dos levantamentos, o Estado destinou quase R$ 200 milhões para intervenções que vão de melhorias habitacionais, obras de infraestrutura a programas de qualificação profissional.


 Umas das pessoas beneficiadas foi a dona de casa Rosalina da Cruz, de 68 anos, moradora de Verdelândia, no Norte de Minas. Ela fez um curso de fabricação de salgados. “Sempre trabalhei na roça. Com o que aprendi, ganharei um dinheiro extra”.