segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Vacinação de meninas, de 11 a 13 anos, contra vírus HPV, começará dia 10 de março

Meninas de 11 a 13 anos de idade começarão a ser vacinadas contra o HPV dia 10 de março em postos de saúde e em escolas públicas e privadas de todo o Brasil, segundo informou o Ministério da Saúde. A vacina protege contra o câncer do colo de útero e estará disponível nos 36 mil postos de saúde da rede pública durante todo o ano, de acordo com o ministério. Em 2015, o público alvo será estendido as adolescentes de 9 a 11 anos e, a partir de 2016, a meninas de 9 anos. Para garantir proteção completa, a imunização ocorrerá de forma estendida. A segunda dose da vacina será aplicada 6 meses depois da primeira e a terceira dose, 5 anos após. O objetivo é vacinar 80% das 5,2 milhões de meninas de 9 a 13 anos do país.

Amostras do ranking das melhores cachaças brasileiras 56% delas são de Minas Gerais

Depois de dois dias de provas, de manhã e à tarde, os membros da Cúpula da Cachaça, um grupo de especialistas na bebida, conseguiram fazer um ranking das melhores cachaças brasileiras. A ideia de eleger as melhores vinha sendo amadurecida havia tempo e o processo teve várias etapas até a final (entenda como foi o processo aqui), no último fim de semana, quando os 11 membros do júri se reuniram em Analândia, a 238 km de São Paulo, no noroeste do Estado, e, ao longo de dois dias, provaram as 60 cachaças finalistas – para chegar à lista final das 50 melhores.

A prova foi feita às cegas. Longe da vista dos degustadores, as cachaças foram colocadas em garrafas idênticas – de 600 ml – e numeradas. A prova foi realizada em quatro baterias diárias (duas pela manhã, duas à tarde). Começou com as brancas, mais neutras, até chegar às envelhecidas, mais complexas.
As 50 melhores cachaças formam o 1º Ranking da Cúpula da Cachaça que o Paladar divulga hoje com exclusividade e em primeira mão: até os juízes estão vendo os resultados pela primeira vez nesta edição.

Amostra. As 60 cachaças finalistas foram produzidas em oito Estados: Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Entre as 50 selecionadas, 56% delas são de Minas Gerais, onde quase 50% de todo o volume é produzido em alambiques. O Rio de Janeiro contribuiu com 20% e o Rio Grande do Sul, com 10%.
A predominância de garrafas do Sudeste reflete a tradição de alguns Estados produtores, mas também o mercado distribuidor. Embora existam milhares de cachaças no País, a produção do Sudeste domina mais de 70% do mercado. É um convite para descobrir cachaças produzidas em outros Estados.
As madeiras mais presentes no envelhecimento da bebida são bálsamo, muito apreciado em Salinas, e que confere aromas de especiarias, com destaque para o anis estrelado; a umburana, muito aromática e que dá cor e aroma adocicados de canela às mais envelhecidas; o jequitibá rosa, mais comedido na transferência de aromas e cores; e o carvalho, com sua característica coloração âmbar (atributo das bebidas mais velhas) e notas de baunilha.
Ao longo da prova, o que mais impressionou os juízes foram a qualidade e a diversidade das cachaças. A maioria teve boa avaliação visual, sinal que os produtores estão dominando muito bem a filtragem e o engarrafamento da bebida. Poucas amostras apresentaram problemas. Segundo os degustadores, foi possível identificar tentativas de imitação de cachaças célebres, como o da mítica Anísio Santiago/Havana.
O debate também apontou a necessidade de padronizar as informações contidas nos rótulos da bebida. Um rótulo padrão, com informações básicas sobre o produto, certamente seria vantajoso para quem gosta de saber o que está bebendo.
Algumas garrafas obrigam o consumidor a um trabalho detetivesco para descobrir, por exemplo, se a bebida foi envelhecida, por quanto tempo e em que tipo de madeira. Ou se foi armazenada em inox ou tonéis de madeira e por quanto tempo. Enquanto a legislação define claramente a classificação Envelhecida, Premium e Extra Premium, as armazenadas não precisam dizer no rótulo onde descansaram e por quanto tempo.
O estudo do papel das madeiras nativas no envelhecimento da bebida foi apontado como caminho para a evolução do mercado. No Brasil, há 24 tipos de madeira catalogados e aprovados para envelhecer cachaça.

1º RANKING CÚPULA DA CACHAÇA
1. Vale Verde 12 anos
Região: Betim (MG)
Envelhecimento: 12 anos
Madeira: carvalho
Equilíbrio perfeito no nariz e boca. Aroma de frutas secas, coco e baunilha. Final elegante com notas de cereja (R$ 554, no Empório Chiappetta).
2. Magnífica Reserva Soleira
Região: Miguel Pereira (RJ)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Aromas amendoados, madeira bem trabalhada. Encorpada, com acidez baixa e doçura proveniente do carvalho. Combina com carnes de caça, como paca (R$ 208, no Empório Chiappetta).
3. Boazinha
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: bálsamo
Aroma marcante de fubá, encorpada, agradável na boca. Sabor adocicado, lembrando baunilha e coco. Baixa acidez (R$ 18,60, na Bandeira Paulista).
4. Reserva do Gerente
Região: Guarapari (ES)
Envelhecimento: 5 anos
Madeira: carvalho
Dourada, boa viscosidade, de natureza alcóolica suave, no aroma e sabor. Macia na boca, com toques de castanha. Retrogosto harmônico e agradável (R$ 47, no Empório Chiappetta).
5. Anísio Santiago – Havana
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 8 anos
Madeira: bálsamo
Cor dourado brilhante, aroma intenso de especiarias, com destaque para o anis. Encorpada, é agradável na boca e acompanha bem queijos como gorgonzola (R$ 356, na Casa Santa Luzia).
6. Leblon Signature Merlet
Região: Patos (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: carvalho francês
mbar, tem aroma intenso de baunilha e bolo inglês. Sabor adocicado, untuoso. Bebida elegante, remete a bons conhaques. Acompanha bem sobremesas e chocolate (R$ 72, 375 ml, no A Rota do Acarajé).
7. Companheira Extra Premium
Região: Jandaia do Sul (PR)
Envelhecimento: 8 anos
Madeira: carvalho
Aroma marcante de coco, levemente adocicada com toques de figo seco e baunilha. Encorpada, com final de boca untuoso (R$ 126, no Empório Chiappetta).
8. Germana Heritage
Região: Nova União (MG)
Envelhecimento: 5 anos
Madeira: bálsamo e carvalho
De coloração âmbar, tem notas herbais, com aroma marcante de baunilha e doce de banana. Baixa acidez (R$ 313, na Casa Santa Luzia).
9. Weber Haus
Região: Ivoti (RS)
Envelhecimento: 1 ano
Madeira: Cabreúva e carvalho
Cor brilhante, aroma com toques de castanhas e amêndoas, bom equilíbrio entre álcool e ésteres (compostos aromáticos). Combina com queijo e frutas (R$ 55, no A Rota do Acarajé).
10. Canarinha
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: bálsamo
Aroma pungente, notas de baunilha, toque de especiarias, com destaque para o anis estrelado. Cachaça potente, faz bom contraponto a doçura de coquetéis com vermute (R$ 122,80, na Bandeira Paulista).
11. Nega Fulô
Região: Nova Friburgo (RJ)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Visual leve, com boa perlage (nem muito oleosa, nem muito aguada). Nariz bastante floral. Sabor frutado, com final de madeira.
12. Salineira
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: bálsamo
Aroma de especiarias, com predominância do anis estrelado. Encorpada e equilibrada, com final abaunilhado.
13. Casa Bucco 6 anos
Região: Bento Gonçalves (RS)
Envelhecimento: 6 anos
Madeira: carvalho e bálsamo
Bastante equilibrada. É suave, com aromas frutados e acidez baixa. Na boca, revela surpreendentes notas picantes muito bem integradas.
14. Porto Morretes Ouro
Região: Morretes (PR)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Âmbar, com aromas de coco e baunilha, típicos do carvalho. Acidez baixa, com final de boca longo e adocicado.
15. Ypióca Ouro
Região: Maraguape (CE)
Envelhecimento: 1 ano
Madeira: carvalho
Aroma de nozes e amêndoas, presença marcante de álcool no nariz. Sabor bastante adocicado com fundo pronunciado de baunilha.
16. Weber Haus Extra Premium 6 anos
Região: Ivoti (RS)
Envelhecimento: 6 anos
Madeira: carvalho e bálsamo
Cristalina, aroma herbal fresco, bom equilíbrio entre álcool e acidez. Combina com uma fatia de caju com flor de sal.
17. Salinas
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Leve, mas encorpada. Aroma adocicado, com notas de frutas tropicais, final seco e prolongado. Sutil, refinada. Vai bem com carnes vermelhas.
18. Seleta
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: umburana
Coloração levemente dourada, aroma marcante de umburana. Sabores de baunilha bem pontuados pelo álcool.
19. Canabella
Região: Paraibuna (SP)
Envelhecimento: 1 ano
Madeira: jequitibá, castanheira, umburana
Coloração brilhante, olfativo suave, com madeira presente e fundo que lembra frutas secas. Por ser mais adocicada, pode acompanhar o café.
20. Bento Albino
Região: Maquiné (RS)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: carvalho
Aroma frutado, lembrando frutas tropicais como banana e manga. Tem sabor levemente adocicado puxando para castanhas e amêndoas.
21. Vale Verde Extra Premium
Região: Betim (MG)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Dourada com aroma marcante de baunilha e sabor de fruta madura. Tem álcool suave, com aromas e sabores bem integrados. Ideal para se tomar pura.
22. Dona Beja
Região: Araxá (MG)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Visual e olfato muito bom. Aroma suave, levemente seco. Sabores de natureza frutada com álcool presente. Encorpada.
23. Da Quinta – Umburana
Região: Carmo (MG)
Envelhecimento: 1 ano
Madeira: umburana
Apesar da coloração clara, tem aroma adocicado, frutado com toques de especiarias que remetem à madeira. Acompanha bem castanhas e petiscos salgados.
24. Tabaroa
Região: Prados (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: carvalho
Dourada, de aroma adocicado, com toques de especiarias e sabor pungente com notas de cravo e canela.
25. Rainha do Vale
Região: Belo Vale (MG)
Envelhecimento: 18 meses
Madeira: Jequitibá
Aroma alcoólica com fundo levemente herbal. Suave na boca, com final persistente e untuoso. Boa para ser tomada como aperitivo antes das refeições.
26. Germana Ultra Premium
Região: Nova União (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: carvalho francês
Cor dourada brilhante, aroma de bolo assando, levemente maltado. Sabor equilibrado de baunilha, puxando para o adocicado, com final longo e seco.
27. Santo Grau – Minas Gerais
Região: Coronel Xavier Chaves (MG)
Armazenada: 6 meses
Inox
Sutil aroma herbal, tem acidez equilibrada e traduz bem a cachaça brasileira. Encorpada e untuosa na boca. Referência de boa cachaça branca.
28. Sinhá Brasil
Região: Sumidouro (RJ)
Envelhecimento: 6 anos
Madeira: carvalho
Dourada, com aroma de amêndoas, baunilha e coco. Sabor suave e frutado. Levemente alcóolico.
29. Weber Haus
Região: Ivoti (RS)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: umburana
Aroma acentuado de umburana, mel e canela. Leve gosto de milho, cachaça suave e equilibrada. A transparência não estava perfeita na amostra provada.
30. Velha de Januária
Região: Januária (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: umburana
Encorpada, tem acidez acentuada e aroma frutado. Apesar de não ser muito expressiva no nariz, é complexa na boca. Vai bem com carnes gordas, como cupim.
31. Providência
Região: Buenópolis (MG)
Envelhecimento: 6 meses
Madeira: bálsamo
Cor suave, aroma frutado com toques de baunilha. Acidez e álcool estão bem equilibrados. Boa como aperitivo, acompanhando petiscos ou uma refeição leve.
32. Cambraia
Região: Pirassununga (SP)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Coloração palha, bastante untuosa, aroma suave de baunilha, já com sabor bem adocicado e presença equilibrada de álcool.
33. Meia Lua
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: bálsamo
Coloração palha dourado, com aromas herbáceos, lembrando especiarias, notadamente o anis. Acidez elevada.
34. Rochinha 5 anos
Região: Barra Mana (RJ)
Envelhecimento: 5 anos
Madeira: cerejeira
De coloração dourada, com aroma intenso de baunilha e groselha. Sabor adocicado e frutado. Uma cachaça superior.
35. Werneck Ouro
Região: Rio das Flores (RJ)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: carvalho
Tem cor palha, aroma vegetal e fundo amadeirado. Untuosa, tem bom final de boca com fundo seco e ligeiro.
36. Tabua
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 5 anos
Madeira: bálsamo
Coloração palha para o dourado, aroma que remete a couro. Sabor condimentado, levemente amanteigado.
37. Piragibana
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 20 a 25 anos
Madeira: bálsamo e carvalho
Cachaça dourada, aroma que lembra fubá. O aroma de fubá vem da tradição mineira de fermento caseiro. Álcool bem integrado na bebida com final levemente seco.
38. Pedra Branca
Região: Paraty (RJ)
Envelhecimento: 6 meses
Madeira: amendoim
Coloração neutra, oleosidade consistente, densa e persistente. Na boca, frutas maduras. Casa bem com patês e pratos mais gordos.
39. Indaiazinha
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 8 anos
Madeira: bálsamo
Encorpada, tem elevado teor alcoólico, mas não é agressiva. Acidez na medida certa. Para ser apreciada sozinha. Harmoniza com ela mesma.
40. Leblon
Região: Patos (MG)
Envelhecimento: 6 meses
Madeira: carvalho francês
De coloração clara, tem aroma frutado e sabor levemente adocicado. Álcool bem integrado aos aromas e sabores da bebida – é perceptivo, mas não se sobressai.
41. Beija-Flor
Região: Salinas (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: umburana
De coloração dourada, levemente alcóolica e sabores de frutas secas. Faltou um pouco mais de corpo. Levemente adstringente.
42. Minha Deusa
Região: Betim (MG)
Sem envelhecimento
Visual cristalino e brilhante – indicativos de boa destilação. Aromas frutados e personalidade marcante. Vai bem pura, ou na coquetelaria, e com frutos do mar.
43. Áurea Custódio
Região: Ribeirão das Neves (MG)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Coloração palha intenso, bastante frutada, aroma de baunilha, caramelo e chocolate. Álcool bem integrado, bom equilíbrio entre boca e nariz. Final macio e taninos leves.
44. Ferreira Januária
Região: Januária (MG)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: umburana
Aroma seco, com notas vegetais. Remete aos aromas do caldo de cana fresco e aquavit. Na boca é suave, com leve gosto de ameixa.
45. Espírito de Minas
Região: São Tiago (MG)
Envelhecimento: 1 ano
Madeira: carvalho
Corpo suave, aroma de banana passa e toque de milho. Agradável na boca, com leve picante no final. Ideal para quem está passando das brancas para as envelhecidas.
46. Da Quinta
Região: Carmo (RJ)
Armazenada: 10 meses
Inox
Visual correto, cristalina e untuosa. Álcool perceptível, mas equilibrado. Encorpada, tem leve acidez. Branquinha típica, tem final prolongado.
47. Coqueiro
Região: Paraty (RJ)
Sem envelhecimento
Aroma herbal intenso, alcóolico suave. Cachaça encorpada, com leve acidez. Retrogosto ligeiro. Ideal para fazer caipirinha.
48. Maria Izabel
Região: Paraty (RJ)
Armazenada: 6 meses
Madeira: jequitibá
Tem cor discreta, aroma com notas marcantes de baunilha, indicando uma troca maior com a madeira. Sabor de cana-de-açúcar ainda está presente. Bem equilibrada.
49. Século XVIII
Região: Coronel Xavier Chaves (MG)
Armazenada
Inox
Harmoniosa, o aroma de álcool é perceptível, mas não agressivo. Lembra caldo de cana começando a fermentar. É suave e agradável. Para ser tomada pura.
50. Sapucaia Velha
Região: Pindamonhangaba (SP)
Envelhecimento: 10 anos
Madeira: carvalho
Destaque para os aromas amadeirados, com predominância de frutas secas. Sabor suave e final com taninos marcantes.

As demais finalistas
51. Volúpia
Região: Alagoa Grande (PB)
Envelhecimento: 1 ano
Madeira: Freijó
Aroma levemente alcoólico, corpo médio, acidez suave e retrogosto ligeiro. Cachaça neutra, boa para caipirinha e coquetelaria em geral.
52. Rochinha 12 anos
Região: Barra Mansa (RJ)
Madeira: carvalho francês
Envelhecimento: 12 anos
Cristalina, notas marcantes de coco e baunilha, com final de boca untuoso. Acompanha bem sobremesas.
53. Claudionor
Região: Januária (MG)
Madeira: amburana
Envelhecimento: 1 ano
Aroma herbal, que lembra a grama, e preserva características de cana-de-açúcar. Apesar da passagem por madeira é neutra, tem acidez moderada.
54. Mato Dentro
Região: São Luiz do Paraitinga (SP)
Envelhecimento: 12 meses
Madeira: Amendoim
Cristalina, aroma suave, com frescor vegetal. Levemente adocicada, afável na boca, com notas de ameixa passa e coco verde.
55. Poesia
Região: Munhoz (MG)
Branca
Sem envelhecimento
Cachaça brilhante, untuosa. Aroma levemente desequilibrado, que remete a acetona. Encorpada, com leve acidez, final ligeiro.
56. Harmonie Schnaps
Região: Harmonia (RS)
Branca
Sem envelhecimento
Visual límpido, cristalino e boa viscosidade. Aroma desequilibrado, levemente alcóolico. Falta pungência. Indicada para coquetelaria.
57. Da Tulha
Região: Mococa (SP)
Envelhecimento: 3 anos
Madeira: carvalho
Dourada brilhante, é uma cachaça muito equilibrada, com aromas amadeirados. Encorpada, com notas de frutas, leve acidez e adstringência
58. Magnífica – Ipê
Região: Miguel Pereira (RJ)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: Ipê
Visual atraente, com limpidez e cor brilhante. Aroma presente de fubá, tem acidez moderada, sabor seco e levemente ácido.
59. Engenho Pequeno
Região: Pirassununga (SP)
Envelhecimento: 2 anos
Madeira: jequitibá rosa
Tonalidade suave, quase não mostra a presença da madeira, álcool equilibrado, leve sabor frutado. Acima da média.
60. Serra Limpa
Região: Duas Estradas (PB)
Envelhecimento: 6 meses
Madeira: Jequitibá
Aroma herbal, puxando para grãos, como milho. Álcool suave, bem integrado. Bom corpo, com agradável final seco e adstringente.


Obesidade é uma das principais causas de lesões nos joelhos

Nova York, EUA. Aos quarenta e tantos anos, Charles Carroll, que trabalha como carteiro nos Estados Unidos, começou a tomar anti-inflamatórios para controlar as dores no joelho. Apesar de ser jovem, a artrose já havia começado a afetá-lo. Então, no ano passado, aos 54 anos, Carroll passou por sua primeira cirurgia para substituir o joelho. A segunda será realizada em dezembro.

 Agora, números extraídos da base nacional de dados sobre pacientes com joelhos substituídos sugerem fortemente que a obesidade é a razão mais frequente desse tipo de cirurgia em pacientes jovens. Para Carroll, que tem 1,9 m de altura e pesava 128 kg antes do procedimento, a obesidade era uma das razões para os problemas no joelho.
Os especialistas geralmente concordam que a obesidade aumenta o risco de artrose, que é a principal causa de cirurgias de substituição do joelho.

“Infelizmente, não surpreende que as pessoas que passam por esse tipo de cirurgia estejam acima do peso”, afirmou a Dra. Patricia D. Franklin, diretora de pesquisa com resultados clínicos da Faculdade de Medicina da Universidade de Massachusetts. “Contudo, ficamos surpresos com o fato de que a população mais jovem não fosse mais saudável, nem tivesse o perfil de adultos ativos e saudáveis”, afirma a pesquisadora, com base em estudos.

Idade. Uma análise recente de dados norte-americanos revelou que os pacientes mais jovens tinham mais chances de ser obesos do que os mais velhos. De 9.000 pacientes, 55% dos que tinham menos de 65 anos eram obesos, comparados aos 43% de pacientes com mais de 65 anos. Cerca de 11% dos pacientes estavam na categoria de obesos mórbidos, cujo Índice de Massa Corporal (IMC) é superior a 40, comparados a 5% no grupo mais velho.

Especialistas se perguntam se os pacientes mais jovens estavam optando prematuramente pela cirurgia para que fossem capazes de preservar um estilo de vida mais ativo. “Muitas pessoas presumem que os pacientes jovens sentem menos dor e vivem melhor que os mais velhos, e que eles fazem isso antes, ainda durante o processo de adoecimento”, afirmou o Dr. David Ayers, professor da cátedra de cirurgia ortopédica da Faculdade de Medicina da Universidade de Massachusetts.

Somente nos EUA, o número total de substituições do joelho mais que dobrou na última década, passando de 313.618 em 2001 para 644.243 em 2011. Os jovens respondem por 43% de todas as cirurgias de substituição, um aumento de 11%.


Juntas. O excesso de peso estressa as juntas, levando-as a se partirem. Algumas pesquisas sugerem que a inflamação associada à obesidade torna os danos ainda maiores. A perda de peso reduz as dores em pacientes com artrose.

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Norte de Minas possui mais de 20 mil gestantes cadastradas no Mães de Minas

Grávida do segundo filho, Mayra Gonçalves Siqueira, 24 anos, está recebendo o apoio do programa Mães de Minas. A gestante de Montes Claros conheceu a iniciativa por meio das propagandas na televisão e resolveu ligar para o 155. “Quando me cadastrei, eu estava no quarto mês de gravidez, a partir daí tive todo o acompanhamento necessário e todas as dúvidas esclarecidas até agora” conta Mayra, que está no último mês de gestação.
Lançado em 2011, o Mães de Minas integra o Programa de Redução da Mortalidade Infantil e Materna em Minas Gerais (Rede Viva a Vida), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), e tem como objetivo identificar e acolher todas as gestantes do Estado. Ao todo, já foram investidos R$ 19 milhões no pagamento de incentivos às Equipes de Saúde da Família (ESF) em todos os municípios mineiros, para identificação e captação precoce das gestantes pela Atenção Primária à Saúde e cadastramento na Central Telefônica. Desde o início das ações, o programa soma, na região do Norte de Minas, um total de 20.488 mães cadastradas. Em todo o Estado são mais de 145 mil.
Uma vez que realizam o cadastro, durante toda a gravidez as gestantes recebem ligações para marcar consultas e exames, além de terem acesso a diversas informações para conduzir a gravidez com tranquilidade. O atendimento na central telefônica é feito pelas chamadas “madrinhas”, mulheres que já são mães ou avós, justamente para tornar o serviço ainda mais humanizado e fazer a gestante se sentir realmente acolhida. Além das “madrinhas”, médicos e enfermeiros também prestam assistência às grávidas em plantão diário de 24 horas.
Segundo a referência técnica da Rede Viva Vida, Naiara Abreu de Oliveira Silva, “por meio do serviço de Call Center é possível identificar, por exemplo, aquelas que não estão realizando o pré-natal adequadamente, o que facilita e colabora com a redução da mortalidade materna e infantil no Estado. E a mãe continua sendo acompanhada até o bebê completar um ano”.
Para Mayra, o serviço humanizado oferecido pelo programa é o principal apoio que recebe durante a gestação. “Este é meu segundo filho e comparando com a minha primeira gravidez, que eu não tive o acompanhamento do programa, essa gestação foi mais tranquila. Eu me sinto mais segura graças ao Mães de Minas, tudo ficou mais fácil, recebi telefonemas que orientaram sobre o pré-natal, vacinas e ainda pude ligar para esclarecer minhas dúvidas,” conclui.
Caravana Mães de Minas

Com o objetivo de mobilizar e despertar a sociedade e instituições privadas para a importância do acompanhamento adequado das gestantes mineiras, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, também criou a Caravana Mães de Minas. Com a iniciativa, 17 municípios mineiros já receberam oficinas de orientação para gestantes sobre aleitamento materno, cuidados com o bebê, avaliação antropométrica, nutricional, peso, altura, pressão, além de diversos outros serviços. Um caminhão especialmente equipado para atender gestantes e crianças visita as cidades que recebem a caravana oferecendo acolhimento e serviços de saúde e lazer. A iniciativa é mais uma importante ferramenta para a redução da mortalidade materna e infantil no Estado.
Identificação da Gravidez

De acordo com a referência técnica Naiara Abreu, atualmente vem sendo implantado o Sistema de Identificação da Gravidez, que utiliza como fonte de identificação de gestantes os serviços que prestam assistência à mulher, as Unidades Básicas de Saúde (UBS), os centros de referência ou as unidades de urgência, tanto da rede privada, quanto da particular. “O programa tem como objetivo a redução da mortalidade infantil em Minas e a garantia de um nascimento digno e saudável. Por isso, as ações do programa visam constituir um Sistema de Identificação para um rápido e completo conhecimento e acolhimento de todas as gestantes mineiras”, comenta.

Horário de verão 2013/2014 acaba em 16 de fevereiro


O horário de verão acaba em 16 de fevereiro de 2014. Em vigor desde a meia-noite do dia 19 de outubro do ano passado, a medida tem como objetivo um maior aproveitamento da luz solar e evitar a necessidade de mais investimentos em geração e transmissão de energia. 


  O horário de verão de 2013/2014 foi adotado no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Nesses estados, os relógios deverão ser atrasados em uma hora à meia-noite deste sábado (15) para domingo (16) de fevereiro.