sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Orçamento para Jogos Rio 2016 é de R$ 7 bilhões

O orçamento do Comitê Rio 2016 para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos é de R$ 7 bilhões. O valor será proveniente de recursos da iniciativa privada, na forma de patrocínios, venda de ingressos, licenciamento e repasse de verbas do Comitê Olímpico Internacional (COI). 
“Os Jogos Rio 2016 estão proporcionando um investimento enorme de verba privada na economia brasileira. Estes valores (R$ 7 bilhões) serão investidos diretamente no Rio de Janeiro e no Brasil e não aconteceriam sem os Jogos. O Comitê é apenas um canal por onde os investimentos chegam, gerando empregos diretos e indiretos e contratando produtos e serviços de empresas nacionais”,  explicou Sidney Levy, diretor-geral do Comitê Rio 2016.
O orçamento apresenta a previsão de todas as receitas e despesas do Comitê Rio 2016. Os cálculos partem do total dos recursos privados estimados no dossiê de candidatura, elaborado em 2008. Esse valor, de R$ 4,2 bilhões na época, foi atualizado com base no IPCA, uma variação de 31,89%, e representa hoje RS$ 5,5 bilhões.
Além disso, foram incluídas despesas que surgiram após a vitória do Rio, como a entrada de quatro esportes no programa dos Jogos - rugby, golfe, paracanoagem e paratriatlo - definidos pelo COI e pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC). A evolução tecnológica, as exigências de novas legislações, os custos de usufruto e retrofit da Vila Olímpica e o crescimento médio dos salários no Rio em taxas superiores à inflação também contribuíram para o total dos R$ 7 bilhões.
Os Jogos Rio 2016 reúnem 65 campeonatos mundiais Olímpicos e Paralímpicos, com a participação de 16 mil atletas e delegações de 204 países, 4.500 oficiais técnicos, 70 mil voluntários e mais de 25 mil profissionais de imprensa, cuja logística de acomodação, alimentação e transporte é de responsabilidade do Comitê Rio 2016. 
Na divulgação do orçamento, o Comitê reafirmou o compromisso com o equilíbrio entre receitas e despesas.
“Os bons resultados alcançados com patrocínios e licenciamento nos permitem prever uma receita privada capaz de cobrir as despesas apresentadas no orçamento que divulgamos hoje. Fizemos uma avaliação criteriosa item por item do orçamento, para conseguir equilibrar as despesas já previstas e atender às novas necessidades que foram impostas ao projeto. Trabalhamos para não haver verba pública dentro do Comitê”, afirmou Levy.
O presidente do Comitê, Carlos Arthur Nuzman, ressaltou, por sua vez, a missão de realizar jogos memoráveis em 2016.

“A nossa obrigação com o Rio de Janeiro, com o Brasil e com a comunidade esportiva é realizar Jogos memoráveis, pois estamos falando da maior celebração do esporte mundial. Estamos conduzindo a missão de planejar e organizar os Jogos com responsabilidade”, concluiu o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.