domingo, 16 de junho de 2013

NOVA EQUIPE DO FORMIGÃO É APRESENTADA

Luiz Eduardo é o novo técnico do Funorte Esporte Clube, a apresentação foi feita na segunda-feira, dia 10. Esta é a terceira passagem dele pelo clube que foi campeão em 2008 quando comandou o time.
                             
A diretoria conta ainda com os seguintes membros: Cristiano Júnior como Diretor Executivo; Estefano Caetano, Diretor de Futebol; Fábio Ramos como preparador de goleiros; Rodrigo Cruz atuando como preparador físico; Carlos Eduardo como massagista; Cláudio, Supervisor e Doca como Roupeiro.
                               
O Formigão se prepara agora para a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, que começa em agosto e o foco é chegar ao Modulo II do Mineiro em 2014.
                                 
Parte dos investimentos serão garantidos pela Faculdade Funorte – Soebras, que mantém a estrutura do clube há seis anos, desde a criação em 2007. De acordo com o Diretor Cristiano Júnior, para manter o clube estruturado nos seis meses, um de preparação e cinco de campeonato é necessário um investimento mensal de cerca de R$ 140,00 mil.
                               
“Estamos em busca de parceiros. Esta sem dúvida é a maior dificuldade dos clubes em Montes Claros. É um desafio, mas temos esperança”, conclui Cristiano.
                  

Com maioria da população na zona rural o Mercado de Porterinha reúne centenas de pessoas

                   
Por Zana Ferreira

  Ao contrário da maioria das cidades, cuja maior parte da população se encontra na sede urbana do Município, Porteirinha possui a maioria dos habitantes residindo na zona rural. Com grande parte da população descentralizada, o ponto de encontro, lazer e comércio se torna o Mercado Municipal.
                            
  Dona Isabel Barbosa Santos e o esposo Alerindo vendem hortaliças no local há 14 anos, antes mesmo do espaço estar organizado: “A gente ficava espalhado na rua, colocava lona no chão e vendia nossos produtos. Depois construíram esse espaço e deram uma banca para cada um. Hoje vendo quiabo, maxixe, pimentão, mas o meu forte é alface. Trago 250 sacolas na sexta e vendo tudo no mesmo dia”.
                                      
  As mercadorias que Isabel e Alerindo comercializam não usam agrotóxicos, razão pela qual creditam a grande clientela. Em apenas um dia por semana, eles conseguem dar vazão à produção sem voltar com itens para casa: “Quando surge um imprevisto e não conseguimos vir, dá uma tristeza. Minha maior alegria é vir pra cá.”.
                              
  Desde abril, a Prefeitura começou trabalho de recuperação das estradas rurais do município para melhorar o transito dos moradores e o escoamento da produção das comunidades. A primeira estrada recuperada foi a que dá acesso ao Serrado, importante atrativo turístico de Porteirinha e que era bastante cobrado pela população, mas outras estradas também já vem sendo recuperadas.
                                  
  Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, a criação de sede própria para a Secretaria de Agricultura visou também melhor atendimento ao público, com equipe para elaboração de projetos e assessoria ao povo do campo.
                                  
  Para o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Elton Mendes Barbosa, o Mercado Municipal de Porteirinha é um local de tradição, onde as pessoas se encontram e fortalecem o modo de viver e produzir.
                                 
“A zona rural de Porteirinha tem 4.500 agricultores, que de uma maneira ou outra sempre estão no mercado, vendendo ou comprando. A própria Prefeitura voltou a comprar, de forma direta, parte da merenda escolar junto aos produtores rurais para fortalecer e investir no campo, oferece transporte de ida e volta para o Mercado e possui 12 patrulhas mecanizadas que se alternam entre os produtores. Mas para o número de agricultores que temos, teriam que ser umas 50 patrulhas. A água e o período de estiagem também preocupam, queremos ações para enfrentar a seca. Estamos lutando juntos para conseguir vencer barreiras”.
                                     
 O fortalecimento e estruturação do produtor passa também pelo trabalho do Sindicato. Demétrio Lopes já plantava para sustento e comercialização há 14 anos, mas há quatro se tornou profissional com as capacitações da instituição.
                                           
“Eu aprendi a hora e o modo certo de plantar cada coisa, isso diminuiu os prejuízos demais. Em meio hectare irrigado, planto coentro, beterraba, cenoura, mandioquinha e muito mais, não dou conta sozinho, minha esposa Lió me ajuda. Mas o melhor é vir vender no Mercado, onde encontramos muita gente e conseguimos dinheiro pra nos sustentar. Aqui tem espaço para todo mundo”, afirma.