domingo, 17 de fevereiro de 2013

Horário de verão termina, mas ajuste do relógio biológico demora uma semana


   Com o fim do horário de verão, à 0h de domingo (17), quem está em Minas e em outros dez Estados ( e no Distrito Federal) ganhou uma hora a mais para aproveitar o dia. A enfermeira Sheila Brito, de 37 anos, que gosta da mudança por acreditar que as tardes rendem mais, pretendia aproveitar a hora extra para namorar. Já a estudante Kênia Martins, de 18, que rejeita o horário de verão por ter de acordar com o dia ainda escuro, queria dormir uma hora a mais hoje.

  Gostando ou não, ambas devem sentir, por uma semana, dificuldades de readaptação. Segundo o neurologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) Raimundo Nonato Delgado Rodrigues, os impactos do fim do horário de verão sobre a saúde são menores do que quando ele começa.

 O corpo deve se habituar à mudança gradualmente e, no período de adaptação, que deve durar em torno de uma semana, as pessoas tenderão a acordar mais cedo e a sentir sono mais cedo.

 Greice Aparecida Tomaz, de 30 anos, se adapta rápido. “Gosto do horário de verão porque o dia fica mais longo. Dá para aproveitar mais”. O namorado dela também não vê problemas, uma vez que mora no Pará e convive rotineiramente com mudanças no fuso horário.

 Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), a medida contribuiu para a redução da demanda por energia no período de ponta (entre 18 e 21h), em um valor correspondente a 4,5% da demanda máxima dos Estados que adotaram o horário de verão.

 Hoje em dia

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