A Dívida Pública Federal (DPF)
saltou 24,8% em 2015. Segundo números divulgados há pouco pelo Tesouro
Nacional, o endividamento do Governo Federal encerrou o ano passado em R$ 2,793
trilhões, com alta recorde de R$ 555,9 bilhões em relação ao estoque registrado
em dezembro de 2014.
O principal fator para a elevação
da dívida foram as emissões maiores que os resgates. No ano passado, o Tesouro
Nacional emitiu R$ 856 bilhões em títulos públicos e resgatou R$ 704 bilhões, o
que resulta em uma diferença de R$ 152 bilhões. O restante da variação deve-se
à apropriação de juros, que representa o reconhecimento dos juros devidos pelo
governo aos investidores, que são incorporados gradualmente ao total do
endividamento público.
Apesar da alta, a DPF ficou dentro
do limite estabelecido pela equipe econômica para 2015, que era de R$ 2,8
trilhões. Segundo o Tesouro, o governo fez emissões superiores à necessidade de
financiamento para enxugar o excesso de dinheiro em circulação na economia e
ajudar no combate à inflação. O governo também ampliou o colchão da dívida para
níveis próximos a seis meses do vencimento, contra quatro meses registrados até
2014.
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