Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
aprovou mudanças no sistema de bandeira tarifária nessa terça-feira. O sistema,
que aplica uma taxa extra às contas de luz quando a produção de energia está
mais cara, terá novo patamar de cobrança. A decisão deve gerar um barateamento
das contas de luz já a partir de 1º de fevereiro.
Hoje o sistema é representado por três patamares,
que são as bandeiras verde, amarela e vermelha. Na verde, o consumidor não arca
com custo adicional e, assim, a conta fica mais barata. Já na amarela o custo
aumenta razoavelmente e na bandeira vermelha, quando a produção ficou mais
cara, também aumenta o valor a ser pago pelo consumidor final.
Atualmente, o valor da taxa extra (bandeira
vermelha) deve cair dos atuais R$ 4,50 para R$ 3,00 a cada 100 killowatts-hora
(kWh) de energia consumidos. Além disso, ela será dividida em dois níveis: um
mais acessível, com cobrança extra de R$3,00 para cada 100 kWh, e outro mais
pesado, que mantém o valor de R$ 4,50 por 100 kWh consumidos. Ainda pela
decisão da agência, a bandeira amarela terá redução de 40%, passando dos atuais
R$2,50 para R$1,50.
Vale a menção de que a bandeira amarela ainda não
vigorou no país desde que o sistema foi implementado. Contudo, a projeção é de
que, se continuar chovendo forte, a bandeira de cobrança será a amarela até o
fim do ano.
A definição de qual será a taxa extra cobrada nas
faturas de energia elétrica partirá da produção das termelétricas no país. Se a
situação atual permanecer, é possível que em fevereiro o consumidor passe a
pagar o primeiro nível da bandeira vermelha, resultando em redução de 33% no
custo extra.
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